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Rodrigo Santos: Brusque vira a página e parte para o Brasileirão

Jogo de estreia é termômetro para saber o que o time do Brusque poderá render na Série B

Por: Redação
28/05/2021 às 20h38 Atualizada em 29/05/2021 às 09h03
Rodrigo Santos: Brusque vira a página e parte para o Brasileirão
Foto: Lucas Cardoso / BFC

Passado o campeonato catarinense, onde o Brusque acabou se despedindo de forma melancólica dentro do Augusto Bauer naquela derrota para o Avaí, que acabou sendo o campeão na última quarta-feira, é hora de virar o disco: começa hoje o Brasileirão da Série B, aquele que vai ser se não o mais difícil, mas o mais curioso da história, com a presença de gigantes do país e que vai atrair ainda mais a atenção do país inteiro. Quis o destino que o Brusque estivesse no meio desse tiroteio.

Hoje, lendo uma matéria sobre o Campeonato, vi uma análise que colocou o Brusque como cotadíssimo para o rebaixamento. Ainda que eu ache esse exercício de “achismo” antes de um campeonato de 38 rodadas uma chance enorme de uma tremenda bola fora, é de se imaginar a forma como o Brusque é tratado. E não imaginaria muito diferente: o clube é um ilustre desconhecido pra maioria, e passa longe dos números dos grandões que também estão na segunda divisão.

A meta do Brusque é chegar no “número mágico” de 43 pontos e não se incomodar com uma ameaça de volta para a Série C. A diretoria usou um bom dinheiro da arrecadação recorde para saldar aquela baita dívida trabalhista, tem a questão da iluminação, entre outros custos. Se manter na Série B significa repetir ou aumentar o orçamento em 2022 sem essas despesas extras, e aí o time pode se preocupar com outros assuntos mais ligados ao futebol. Será uma prova de fogo, também, para saber se o time de hoje tem calibre para enfrentar um dos campeonatos mais difíceis do país.

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Olhando de uma forma superficial o resultados dos estaduais, tem time em situação bem pior, que entra pressionado na Série B: pra citar alguns exemplos, menciono aqui o Goiás, eliminado precocemente no seu Estadual, e o Coritiba, que terminou a primeira fase do Paranaense em nono lugar entre doze clubes. O Brasil de Pelotas é outro que decepcionou no Gauchão.

O Brusque se reforçou, mas menos do que eu esperava. Chegariam sete ou oito, mas chegaram quatro. Junior Pirambu foi embora, sem acordo para prorrogação do empréstimo por parte do Londrina, e tudo indica que Edu será o titular no jogo do domingo, contra a Ponte Preta. Os jogadores que chegaram tem qualidade e condição de entrar em campo. Agora resta saber se o treinador vai querer mudar um time que mostrou fragilidades no Estadual, ou querer novos ares colocando jogadores que fazem por merecer oportunidades.

A primeira parte dessa história, conheceremos no domingo, no terrível horário das 11 da manhã.

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