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Homem é assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos

Homem estava caído em frente a um acesso ao terminal

Por: Redação Fonte: Agência Brasil
08/11/2024 às 19h01 Atualizada em 08/11/2024 às 19h33
Homem é assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos
© Rovena Rosa/Agência Brasil

O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo, e a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) informaram que, na tarde desta sexta-feira (8), um homem foi assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As circunstâncias da morte estão sendo investigadas.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo não confirmou a identidade da vítima. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram um homem caído perto de uma faixa de pedestres em frente a um dos acessos do aeroporto.

A concessionária que administra o aeroporto, a GRU Airport, não respondeu se houve mais pessoas feridas, mas disse que a polícia foi prontamente acionada, assim como a equipe médica do aeroporto.

Segundo informações do portal UOL, a vítima teria sido o empresário Antônio Vinícius Lopes Ggritzbach, que já havia sido “jurado de morte” pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do país. O site informa que Antônio era o pivô de uma guerra interna no PCC. 

A polícia investiga se o assassinato foi cometido a mando da organização criminosa, mas outras possibilidades não estão descartadas – como “queima de arquivo”, já que a vítima havia fechado um acordo de delação premiada e teria diversos desafetos. 

Antônio e o agente penitenciário David Moreira da Silva foram acusados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) pelos assassinatos de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, e Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”. Ambos foram mortos a tiros em 2021, na zona leste da capital paulista. 

De acordo com o MPSP, Cara Preta era um dos integrantes mais influentes do PCC e estaria envolvido com o tráfico internacional de drogas e outros crimes. Sem Sangue seria o seu “braço direito”. 

Antônio e David chegaram a ser presos e foram denunciados à Justiça pelo crime, mas passaram a responder ao processo em liberdade. O empresário deixou a penitenciária de Presidente Venceslau (SP), em junho do ano passado, com tornozeleira eletrônica. Os advogados de Antônio alegavam que seu cliente corria o risco de ser morto pelo PCC dentro da cadeia.

 

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