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Rodrigo Santos: Brusque evitou trazer complicação pra casa

Segundo tempo do time contra o JEC foi abaixo da crítica. Gol de Bruno Mota trouxe alívio

Por: Redação
25/04/2021 às 22h37
Rodrigo Santos: Brusque evitou trazer complicação pra casa

O Brusque enfrentou um Joinville cheio de vontade e que entrou em campo com sangue nos olhos, o que é um daqueles sintomas típicos de ambiente com treinador novo. O JEC se comportou de forma diferente da partida do domingo passado: tocou bola mais rápido, compactou o campo para tentar segurar o Brusque e mostrou vibração. Fez 1 a 0 no comecinho do jogo em belo passe de Diego para Thiago Santos.

O gol fez o Brusque acordar pra vida. Aos poucos os passes foram entrando, e numa assistência de Pirambu, Thiago Alagoano empatou, em um lance que, para muitos, teve colaboração de Fabian Volpi. Mesmo assim, o Brusque continuou jogando abaixo. Tomou o 2 a 1 em gol de pênalti e teve o intervalo pra arrumar a casa.

Só que a casa voltou mais bagunçada. A saída de Nonato para a entrada de Bruno Alves foi muito estranha, pra não usar outro termo. Alex Ruan, que vem sendo um polivalente ofensivo, foi jogado para marcar e desapareceu em campo. O time do Brusque travou forte, e o prejuízo poderia ser maior não fosse a opção do Joinville em começar a cozinhar o jogo lá perto dos 30 minutos do segundo tempo. O Joinville jogou com a sorte. A partir da entrada de Bruno Mota e Andrew, já em cima de uma defesa cansada tricolor, deu esperanças do empate. No último lance, em erro de Fabian Volpi, que deu um soco fraco na bola, Bruno Mota empatou, deixando muita gente do JEC desesperada (incluindo quem deu dois socos na porta da nossa cabine) e dando um alívio enorme para o Brusque, que depende do empate para se classificar.

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Quarta tem jogo de volta, com o Brusque entrando em campo com o time de sempre, contra um JEC que terá que ser bom em todo o jogo (quem viu as últimas partidas sabe que existe uma irregularidade) para vencer a partida. A receita para que o Brusque passe para a semifinal é não inventar, jogar o que sabe em cima do seu conjunto e não perder o foco. O Joinville já mostrou que é um outro time, e motivação não vai faltar pra tentar o crime dentro do Augusto Bauer. Não dá pra jogar com a muleta do empate. Por isso, que o jogo de volta promete ser interessante.

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