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Rodrigo Santos: A temporada do Brusque até aqui: da desconfiança ao crescimento

Confira a opinião sobre o ano do Brusque até a final do catarinense

07/04/2024 às 22h03 Atualizada em 07/04/2024 às 22h34
Por: Redação
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Foto: Lucas Cardoso / BFC
Foto: Lucas Cardoso / BFC

Passada a final do catarinense e a atuação desastrosa, pra ser bonzinho, de Ramon Abatti Abel e Rodrigo Dalonso no Heriberto Hulse, o Brusque encerra essa primeira fase com um bom legado para o resto da temporada. Claro, esse time atual precisa e deve ser reforçado para a Série B, mas é necessário falar desse ano, onde o time chegou a namorar a eliminação, mas acabou finalista e com vaga na Copa do Brasil do ano que vem, sem precisar jogar esse estorvo chamado Copa Santa Catarina, uma competição deficitária ao extremo onde só o campeão tem motivo pra comemorar.

O Brusque iniciou o campeonato vencendo o Barra em Itajaí, o que deu sinal de o time iria voar na primeira fase. Seguiram empates contra a Chapecoense e Figueirense no campo pesado de Balneário Camboriú, onde não se via um foco de time vencedor. Daí, foi só ladeira abaixo, com derrotas para Nação e Inter de Lages, um empate contra o JEC onde o time merecia ser goleado, e outro empate contra o Hercílio. A situação era crítica. A partir das vitórias sobre Avaí e  Criciúma fora de casa, parece que houve virada de chave.  A goleada sobre o Marcílio Dias foi o sinal que a conversa deu certo, e o time disparou para a final jogando aquilo que a gente esperava. O título foi escapando das mãos num erro de cálculo de Luizinho Lopes no jogo de ida. Houve a oportunidade de ir pros pênaltis na volta, mas o que aconteceu, todos já sabem.

A Série B começa daqui a duas semanas, com o Brusque já garantido na Copa do Brasil do ano que vem e ainda presente na edição desse ano, com a vaga na terceira fase e a chance de fazer uma boa grana, dependendo do adversário que vier no sorteio. Enquanto a parte financeira está bem mais tranquilizada, o time foi ao mercado para engordar o elenco para uma competição de 38 rodadas. O Brusque foi vice-campeão estadual sem ter um meia de ofício, tendo Rodolfo Potiguar e Dionísio como peças importantes pra fazer a engrenagem funcionar. Já vieram dois para a posição, assim como veio mais um zagueiro, Maurício, que não fez lá uma grande temporada passada no Figueirense. Existe um time-base e isso é positivo, enquanto tem time aí, como a Chapecoense, que partiu pra reformulação total. O trabalho para qualificar não é fácil em um mercado onde tem dirigente torrando o dinheiro recebido das Ligas, mas o trabalho da diretoria pode render bem.

Será uma Série B onde o Brusque não sabe quando jogará no novo Augusto Bauer (vai ter post específico sobre isso, tem uma confusão envolvendo Prefeitura e Carlos Renaux), e terá em Itajaí a sua casa provisória no Brasileiro, com tabela muito dura nas rodadas iniciais. É necessário dar um tempo para digerir o que aconteceu em Criciúma, mas a vida tem que continuar.

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Rodrigo Santos
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