O primeiro tempo do jogo do Brusque contra o Avaí foi preocupante. Apenas 42% de posse de bola, acuado, sem conseguir criar jogadas, e o time de Florianópolis comandando o jogo. Um cenário bem parecido do jogo contra o Retrô. Preocupava. Zé Mateus, ainda fora da melhor condição, perdeu uma bola na linha da área que quase acabou em gol. O intervalo foi um alívio. O Brusque escapou de tomar gol por causa da má pontaria dos avaianos.
O Brusque só começou a jogar a partir dos 15 minutos do segundo tempo, em cima de uma característica que o time já teve no passado e não estava mostrando, ou estava pouco: pressão na saída de bola. Surtiu muito efeito. O time adiantou as linhas, passou a pressionar o toque avaiano lá na defesa, surgiram os erros e o Brusque aproveitou. O primeiro gol saiu assim: a bola roubada pegou a defesa avaiana toda desarrumada, e Junior Pirambu, sumido no jogo até então, estava sozinho no meio da área para fazer um a zero.
O time não baixou a guarda, e surgiu o pênalti de Alemão, que chegou atrasado no jogador do Brusque, fazendo pênalti. O gol de Thiago Alagoano trouxe tranquilidade, levou o time a nove pontos, chegando na vice-liderança do Estadual.
Mas tenho uma ponta de tristeza nisso aí: por que o time não jogou "mordendo" assim contra o Retrô? Depois de tomar um gol infantil, o time tinha 75 minutos para conseguir um golzinho. Não passou nem perto. Mas a Copa do Brasil é passado, e o time ganhou uma partida importante, em casa, contra um adversário direto pela parte de cima. Não fez um grande jogo, mas ganhou com a pressão em cima do adversário.
Quinta-feira tem o Criciúma, fora de casa, onde o Brusque não perde faz tempo. O Tigre anda pressionado pela necessidade de resultados, e o Brusque pode tentar usar isso a seu favor. Quem sabe, usar do mesmo expediente da reta final do jogo contra o Avaí não seja uma boa ideia.
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