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Catarinense 2021: Marcílio Dias

Marinheiro superou a ressaca dos insucessos na Série D e na Copinha e vai de interino efetivado para o Estadual

Por: Redação
23/02/2021 às 23h25
Catarinense 2021: Marcílio Dias

CLUBE NÁUTICO MARCÍLIO DIAS
Fundação: 17 de março de 1919
Cores: Azul e Vermelho
Estádio: Dr. Hercílio Luz (particular) - 5.600 lugares
Presidente: Hercílio Henrique de Melo Tristão
Técnico:  Teco
Ranking "BdR" 2020: 6o. lugar
Catarinense 2020: 7o. lugar

O Marcílio vivia dias de sonho quando viajou ao Piauí para disputar o acesso para a Série C do Brasileiro. Em 90 minutos, todo aquele clima de sonho virou pesadelo. O time acabou goleado pelo Altos e o time começou a ouvir a crítica pesada do torcedor. Aquele time, então treinado por Waguinho Dias, voltou com a obrigação de ganhar a Copa Santa Catarina. Novo insucesso: o time fez a melhor campanha da primeira fase, e acabou perdendo a semi-final para o quarto colocado Concórdia, dentro de casa. Voltando um pouco mais no tempo, o time teve outra amarelada master no Estadual 2020: Depois de fazer boa campanha na primeira fase, acabou eliminado dentro de casa pelo Criciúma. Conclui-se que o time falhou nos momentos decisivos. Menos mal que o time tem sua vaga confirmada na Série D e tem a oportunidade de tentar de novo.

O Marinheiro é um dos times que mais sentiram os efeitos econômicos da pandemia, se não foi o que mais sentiu. É um clube que tem em sua torcida e na bilheteria uma grande fonte de renda. Tinha ótima média de público e um torcedor que gasta no clube. Com a grana curta, o time teve dificuldades pra se reforçar e até pra contratar treinador. Waguinho Dias foi embora depois do fim da Copa SC e o clube resolveu não contratar ninguém. Apostou no ex-volante Teco, funcionário do clube, para tocar o projeto da temporada. Bom camisa 8 no começo do século, Teco chegou a assumir como interino no Marcílio. Também treinou o Camboriú na segundona, onde foi demitido com apenas uma vitória em cinco jogos. É aquela história: o treinador ainda não mostrou nada em lugar nenhum. Quem sabe, o Marinheiro tenta encontrar dentro do clube um auxiliar que deu certo como Jerson Testoni no Brusque.

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Como jogou até pouco tempo atrás, o Marcílio tem uma espinha dorsal que está no clube há tempo, como o excelente goleiro Beliatto, o zagueiro Magrão, o volante Daniel Pereira e o lateral Luiz Renan. No mercado, o time tratou de reforçar o ataque diante de uma experiência que não deu muito certo com Helio Paraíba: chegaram Nathan Cachorrão, ex-Joinville, e David Batista, ex-Tubarão e JEC, que foi repatriado. Tem também o bom atacante Anderson Ligeiro, mas que ficará um bom tempo fora de combate depois de uma cirurgia no joelho. Uma perda importante.

O elenco do Marcílio Dias é interessante, mas o grande ponto de interrogação aqui é o treinador, que ganhou a responsabilidade com uma pequena experiência no cargo. O torcedor aumentou o tom de cobrança depois das duras eliminações na Série D e Copinha, e exige um bom campeonato estadual. Afinal, é hora de apagar essa história de amarelar em momentos decisivos, coisa que aconteceu em três oportunidades na temporada passada.

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