GRÊMIO ESPORTIVO JUVENTUS 
Fundação: 1o. de maio de 1966 
Cores: Grená, Preto e Branco 
Estádio: João Marcatto - Particular (7.000 lugares)  
Presidente: Paulo Ricardo Marcelino
Técnico: Raul Cabral
Ranking "BdR" 2020: 10o. Lugar 
Catarinense 2020: 4o. lugar

O Moleque Travesso conseguiu permanecer na Série A do Estadual e, de quebra, garantiu vaga na Série D deste ano e ainda chegou na semifinal com direito a goleada sobre o Figueirense no Orlando Scarpelli. Aquele time comandado por Jorginho teve uma campanha irregular na primeira fase, mas se achou na reta final e acabou parando apenas para o Brusque no mata-mata. Aquele time deu tão certo que o mercado foi atrás: Ronald foi parar no Fortaleza, Luiz Henrique no Atlético-GO, Itinga parou no Brusque para depois ir ao Figueirense... e Jorginho, que ninguém lembrava e acabou reaparecendo para os holofotes. Foi para o Figueirense.

Vamos aqui explicar a dinâmica do Juventus: o clube tem uma terceirização. Existe um presidente "social" e um presidente "do futebol", que é o investidor que estava em Itajaí. Pra quem não lembra, o clube herdou a vaga na primeira divisão do ano passado por causa da desistência do Almirante Barroso (leia-se NEC). O que aconteceu é que a estrutura que estava em Itajaí migrou pra Jaraguá, do goleiro à assessoria de imprensa. Com o time engrenado e com temporada completa, a parceria do NEC com o Barroso lá em Itajaí acabou, o clube de Navegantes foi vendido e agora tá todo mundo focado no Moleque, que tem um estádio próprio, uma condição de torcida bem mais favorável e, principalmente, uma vaga no Campeonato Brasileiro. O comandante do time do João Marcatto em 2021 é Raul Cabral, tubaronense de 39 anos, que comandou o Avaí em 2016. Ele também passou pelo Concórdia e pelo Mirassol. É uma pessoa que tem grande mercado em SC, e ganha essa chance.

O time do Juventus é, talvez, a maior incógnita do Campeonato. O time de 2020 também era. Mas as atuações decepcionantes na Copa Santa Catarina criam uma pulga atrás da orelha sobre o que esse time pode render. Marllon e Felipe Gregório foram para Floripa se juntar a Jorginho no Figueirense por empréstimo, e há quem diga que Fabinho, campeão da Série B em 2014 com o Joinville, também não deva permanecer. Do time que está aí, destacam-se o meia Diogo Dolem, ex-Figueirense, o atacante Alemão, ex-Avaí, o atacante Giovanni e o meia Eric Di Maria.

Eu me decepcionei bastante com o time do Juventus na Copinha. Com as saídas de Marllon e Felipe, as dificuldades aumentam. Definitivamente, esse time não me empolga como aquele do ano passado. Veremos o que vai acontecer.