Um estudo com uma amostra de 140 mulheres entre 50 e 64 anos, todas no período pós-menopausa e com amenorréia nos últimos 12 meses prévios ao estudo. Também não apresentavam doenças crônicas, a prática de dietas hipocalóricas, ou um consumo prévio de cacau maior que 210g/semana.
O grupo controle não recebeu nenhuma intervenção, enquanto o outro recebeu chocolate, 99% cacau, com uma orientação de consumo de 10g por dia, por seis meses. A porção orientada apresentava uma composição nutricional definida, contendo 65,4 mg de polifenóis. Foi requisitado que todas as mulheres permanecessem com o consumo alimentar habitual.
Por testes neuropsicológicos avaliou-se a performance cognitiva. Foram aplicados no início do estudo, e ao final dos seis meses. Avaliou-se: atenção, velocidade de processamento, flexibilidade cognitiva, memória, fluência verbal fonológica e semântica.
O grupo que recebeu a intervenção apresentou redução no tempo de execução para o teste de flexibilidade cognitiva.
O efeito do cacau na performance cognitiva tem sido estudado por diversos autores, os quais têm demonstrado resultados na melhora de tempo em testes neuropsicológicos e performance de funções cognitivas. Sugere-se que os polifenóis encontrados na composição do cacau poderiam auxiliar no aumento do fluxo sanguíneo cerebral, melhorando a função cognitiva e os resultados em testes de performance.
Os resultados desse estudo sugerem que o consumo alimentar habitual de chocolate rico em cacau (99%) pode estar associado com leves melhoras na performance cognitiva, considerando velocidade e flexibilidade de processamento em testes neuropsicológicos. No entanto, permanecem necessários futuros estudos para elucidar os possíveis benefícios do consumo de cacau para essa população.
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