A microbiota intestinal sofre alterações mediante diversos fatores, externos e internos. Estudos identificaram que indivíduos com obesidade apresentam alteração na composição da mesma.
Considerando esses e outros impactos, estratégias terapêuticas têm surgido visando modular a composição da microbiota intestinal, como o uso de probióticos.
Em uma recente revisão sistemática e metanálise (Borgeraas et al., 2018) os autores identificaram que indivíduos em suplementação demonstraram redução no peso de IMC, mas não de forma significativa. Kim et al., (2018) investigou o efeito de uma cepa de Lactobacillus, em doses consideradas baixas e altas. Verificou-se apenas redução de gordura visceral, para as ambas doses.
Os fatores que levam ao ganho de gordura corporal são diversos. A modulação da inflamação e do metabolismo energético são pontos de extrema importância em intervenções que visam essa redução, especialmente em indivíduos portadores de obesidade. Entre os estudos avaliados, aqueles que demonstraram maior sucesso em suas intervenções foram os que indicaram restrição calórica como parte da intervenção. No entanto, diversas limitações podem ser destacadas, como o controle inadequado do consumo calórico, tipo de nutrientes consumidos, idade dos participantes, e parâmetros metabólicos e imunológicos.
Conclui-se que apenas alguns estudos encontraram que a suplementação de probióticos auxiliou, mesmo que ligeiramente, na redução de gordura corporal, mas os mecanismos para tal fenômeno continuam desconhecidos. Entre as limitações dos estudos, podem ser destacadas as amostras reduzidas e o controle inadequado do consumo alimentar. Estudos que controlem esses parâmetros são necessários para melhor entendimento do assunto.
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