A maioria das escolas já envia aos pais as listas de materiais escolares que serão utilizados pelos alunos em 2023. E mais uma vez a compra deve pesar, e muito, no bolso das famílias. Segundo previsão da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), o aumento nos preços desses itens deve ficar entre 15% a 30%.
PESQUISE COM ANTECEDÊNCIA
Com a lista dos materiais que realmente precisarão ser comprados, é hora de pesquisar os preços. Para economizar, conseguir negociar melhores condições de pagamento e ainda evitar a correria típica do início das aulas, o ideal é começar esta etapa desde já. É importante pesquisar em vários estabelecimentos, tanto online como lojas físicas, já que a diferença de preço costuma ser grande. Verifique o estado dos materiais usados por seu filho no ano anterior. Muitas vezes itens duráveis, como tesoura, régua, calculadora e estojo podem ser reutilizados. Pode parecer pouco, mas na ponta do lápis tem um grande impacto no orçamento familiar.
AS ORIENTAÇÕES DO PROCON
De acordo com a entidade, a Lei 12.886/2013 proíbe que sejam incluídos na lista os materiais de uso coletivo, como tinta para impressora, giz e copos descartáveis, ou taxas para suprir despesas com água, luz, telefone, impressão e fotocópia. É permitido apenas solicitar apenas a compra de materiais utilizados para as atividades pedagógicas diárias do aluno, como lápis, caneta, borracha, papel sulfite, cola, tinta guache, etc.
ALÉM DISSO, AS ESCOLAS
Não podem exigir que os pais comprem o material no próprio estabelecimento e nem determinar as marcas e locais de compra – cabe a exceção, no entanto, se o material didático utilizado for apostilas. A cobrança da taxa de material escolar sem a apresentação de uma lista também é considerada abusiva. Ou seja, a escola é obrigada a informar quais itens devem ser adquiridos, deixando que os pais decidam se preferem comprar os produtos solicitados ou pagar pelo pacote oferecido pela instituição de ensino.
EM CHAPECÓ
O Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor – PROCON divulgou, na tarde desta terça-feira (10/01), uma pesquisa realizada no comércio de Chapecó. O intuito é chamar atenção dos pais e tutores para os preços de materiais escolares, bem como para a lista de materiais solicitados pelas escolas, pois tais itens devem ser os de uso pessoal, em quantidade razoável e não materiais como papel higiênico, detergente e álcool, por exemplo. Foram coletados custos de itens como cadernos, pastas, papéis e materiais em geral em quatro estabelecimentos especializados da cidade, e registrada uma variação média de 138,26 % de diferença nos preços.
O COORDENADOR EXECUTIVO DO PROCON CHAPECÓ
Gustavo André Vendramin, disse que “o órgão de proteção está atento ao movimento do mercado, nesta época de volta às aulas, para auxiliar a comunidade na decisão de compra. Cabe ao consumidor investir um tempo para realizar pesquisa de preços também, reforçando a sua própria defesa, afinal, consumidor alerta é cliente satisfeito.”
PROGRAMA TROCA-TROCA 2023
O secretário da Agricultura, Valdir Colatto, já definiu que o lançamento do Programa Troca-Troca 2023 será realizado no próximo dia 15 de fevereiro, em Pinhalzinho, durante a abertura do Itaipu Rural Show, da Cooperitaipu. Para o evento o secretário pretende que esteja presente o governador Jorginho Mello.
O PROGRAMA TERRA BOA
Ou Troca-Troca deste ano vai destinar recursos na ordem de R$ 100 milhões para subsidiar os custos de produção dos programas de sementes de milho, calcário, insumos para forrageiros, apicultura, solo saudável e cereais de inverno. O programa que vem sendo coordenado pela Fecoagro, há 20 anos, continuará sendo executado pelas cooperativas e casas agropecuárias credenciadas pela Secretaria da Agricultura. Segundo a área de Convênios da Fecoagro e a Epagri, está tudo pronto para ser iniciado, e só se aguarda apenas o start do secretário da Agricultura.
FALANDO SOBRE AS AÇÕES DA SECRETARIA DA AGRICULTURA
O secretário Colatto disse que para desenvolver ainda mais o agronegócio catarinense, um dos mais diversificados e competitivos do Brasil, o novo governo do Estado prevê ações como mais infraestrutura ao campo, criação de um seguro agrícola, entrega de títulos de propriedades e criação de fundo com recursos de multinacionais para apoiar pequenos agricultores. O secretário traz a experiência de sete mandatos como deputado federal, de secretário-adjunto de Agricultura de SC e de superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras.
UM DOS PROJETOS PRIORITÁRIOS
Do governador Jorginho Mello é a criação de um seguro agrícola para pequenas propriedades de Santa Catarina. O novo secretário disse que o plano é lançar um seguro de baixo custo, mas que garanta o resultado da safra quando ocorrem eventos climáticos e outros. O projeto terá que ser aprovação da Assembleia Legislativa.
SECRETÁRIO VALDIR COLATTO
“Eu quero ser um animador do processo de agricultura. Como conheço a agricultura nível Brasil e Santa Catarina, eu quero juntar todo esse potencial técnico da agricultura e pecuária para fazer um trabalho organizado, ordenado com esse pessoal, que é um exército de técnicos de tudo quanto é lado. Temos o Senar, Sesi, Sescoop, cooperativas, Cidasc, Epagri. É um exército de gente. Quero trazer esse pessoal para a mesa, ver o que cada um faz e buscar recursos disponíveis”. Fonte: Fecoagro/SC.