O Governo quer mapear projetos que estão parados pelo país afora e concluir aqueles cujo alcance em favor da população seja mais relevante. No seu discurso de posse, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, revelou que pediu o desenvolvimento de uma ferramenta pela qual prefeitos e governadores cadastrem obras federais paradas em suas regiões. Os gestores deverão indicar em que estágio a obra se encontra, o motivo da interrupção e a estimativa de orçamento para a sua conclusão. Segundo ele, a nova gestão a despeito da transição, não recebeu nenhum dado sobre esse passivo que se espalha pelo país afora.
RUI TEM EXPERIÊNCIA
Por ter sido governador da Bahia por dois mandatos, e conhece a situação dos governos estaduais e municipais, que convivem com esqueletos de toda sorte, muitos totalmente abandonados e outros paralisados por uma série de ingerências. Ele ressaltou que o viés social terá forte apelo na definição das prioridades, na lista dos municípios a serem contemplados por ações do Governo federal.
PELO PAÍS AFORA
Há milhares de obras inacabadas, muitas delas autênticos elefantes brancos, por terem sido construídas ao sabor da demagogia política. As pendências judiciais é que levaram à paralisação, mas o Governo federal, que representa o poder concedente, deve resolver essa discussão. O Governo deve investir forte na conclusão de projetos prioritários, uma vez que, parados, não ajudam em nada a população e ainda produzem custos de manutenção, que acabam sendo um problema adicional para o Estado.
EM SANTA CATARINA
Há anos é esperada a duplicação da BR 282. E preciso ter como prioridade a recuperação da malha viária, com força tarefa em todas as regiões. Além de mudar com uma equipe de manutenção e mudar este quadro caótico das estradas do estado. Obras não tem dono, não tem paternidade. É da população.
14 MIL OBRAS INACABADAS
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o Brasil tem mais de 14 mil obras inacabadas, em contratos que somam R$ 144 bilhões. São escolas, hospitais, pontes, praças, estradas, ciclovias, quadras esportivas, mercados públicos, abrigos, casas populares, aterros sanitários, sistemas de saneamento e urbanização, terminais de passageiros e uma infinidade de outros empreendimentos esquecidos num limbo aparentemente insuperável — mas incrivelmente dispendioso. Se houvesse uma rubrica específica no Orçamento para cobrir as despesas com obras paradas, a dotação seria maior do que toda a verba dos Ministérios da Educação (R$ 113,7 bilhões) e da Defesa (R$ 112,6 bilhões). Fonte: Agência Senado.
O MINISTRO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA
Carlos Fávaro, disse que as lideranças do agronegócio já estão se reunindo com o novo governo. Segundo Fávaro, 40 entidades do setor se encontraram com ele numa semana. “Todos queremos construir pontes. A eleição acabou. Quarenta entidades do setor já vieram”, afirmou a jornalistas após a cerimônia de posse do vice-presidente Geraldo Alckmin como ministro da Indústria, Comércio e Serviços.
FÁVARO AFIRMOU
Que o momento é de trabalhar para estruturar as equipes e de convergência com os demais ministérios. O ministro também comentou sobre a permanência de manifestantes antidemocráticos na frente de quartéis do Exército e a necessidade de provável uso da força policial para retirada dos manifestantes. “O calor das eleições passou. A democracia precisa ser respeitada. Não dá para conviver com atos antidemocráticos. Se não for no amor, terá que ser na dor”, disse. (Fonte: RPAnews).