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Os primeiros desafios de Lula

Presidente enfrenta os principais desafios que virão a partir deste ano, quando terá um elenco de medidas a serem adotadas, muitas delas frutos de promessas da campanha eleitoral.

Por: Redação
04/01/2023 às 09h32
Os primeiros desafios de Lula

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta os principais desafios que virão a partir deste ano, quando terá um elenco de medidas a serem adotadas, muitas delas frutos de promessas da campanha eleitoral.

DURANTE A CAMPANHA

Ele prometeu rever a reforma trabalhista, o que pode ser um problema não apenas por conta do respaldo do Congresso ao projeto aprovado na atual gestão, mas também em função do setor produtivo, que viu desembaraçado vário nós nas relações de trabalho. Essa pauta deve ficar para uma ocasião mais propícia, sobretudo ante outras prioridades.

A REFORMA ADMINISTRATIVA

Ensaiada na gestão Jair Bolsonaro não faz parte das preferências do Partido dos Trabalhadores, por implicar em temas que lhes são caros, como o tamanho do Estado. A opção prioritária, então, deve ser a reforma tributária, que há anos entra e sai da agenda dos governos sem ser implementada.

O BRASIL TEM UMA ROBUSTA CARGA TRIBUTÁRIA

Que seria menos traumática se implicasse em resultados. Cobra-se muito, mas o retorno à sociedade ainda está aquém de todas as expectativas. Em tempos idos, dizia-se que cobramos impostos da Dinamarca e prestamos serviços dos moldes da Índia.  

A REFORMA TRIBUTÁRIA

Deve, pois, implicar em menos tributos e melhor eficiência na sua aplicação. Quando disputou a presidência contra Lula, de quem hoje é vice, Geraldo Alckmin foi um ferrenho defensor de um imposto único. Pode não convencer seus novos aliados, mas não é possível manter o mesmo cenário, porque, com excesso de tributos – em todas as instâncias -, os custos acabam se elevando e a conta como sempre, cai no colo do consumidor final. Mas todos perdem.

A SECRETARIA DA AGRICULTURA, DA PESCA

E do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina tem um novo gestor. Valdir Colatto foi empossado pelo governador Jorginho Mello, e estará à frente da pasta responsável pelas políticas públicas para o fortalecimento do setor produtivo catarinense.

VALDIR COLATTO

“O conhecimento que eu acumulei no processo político, como engenheiro agrônomo e como agricultor eu quero colocar à disposição de Santa Catarina, principalmente, do nosso agricultor. Eu vim de uma família de pequenos agricultores então eu conheço a lida da roça, conheço os problemas que o nosso agricultor enfrenta no dia a dia. Por isso vou me dedicar a ajudar os produtores rurais, principalmente o pequeno produtor, para que continue produzindo alimentos, porém com condições para que ele possa se desenvolver, ser um empreendedor e ter um sucessor na sua propriedade”.

ENTRE OS MAIORES DESAFIOS

Colatto destaca a sucessão familiar e a regularização fundiária. “A sucessão rural é um grande desafio, hoje temos apenas 16% da população catarinense vivendo na área rural e essas pessoas são responsáveis por alimentar mais sete milhões de catarinenses, 200 milhões de brasileiros e ainda exportar para mais de 100 países. Nós vamos trabalhar para que o agricultor a continue forte, dando a infraestrutura que ele precisa de internet, energia elétrica de qualidade e abastecimento de água. Além da regularização fundiária, são mais de 100 mil propriedades catarinenses que não possuem escritura, nós precisamos regularizar para que esse produtor seja ser inserido nos programas de Governo, tenha acesso ao crédito e à tecnologia”.

A INTENÇÃO É QUE O PRODUTOR RURAL

Tenha as mesmas condições de vida e trabalho que ele teria no meio urbano. “Se o agricultor não planta, a cidade não almoça e nem janta. O Governador Jorginho Mello nos dará as diretrizes das políticas públicas e nós temos um exercito de técnicos à disposição, que serão os promotores desse processo, levando o conhecimento e as tecnologias para os agricultores. Precisamos prestigiar esses homens e mulheres que vivem no campo e que são peças fundamentais pra o desenvolvimento de Santa Catarina, já que temos na agropecuária o carro-chefe da nossa economia”, ressalta o secretário.

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