SEGUNDA ONDA
Investir na prevenção é a melhor alternativa para evitar o que ora ocorre na Europa, com governos decretando novas e duras medidas de isolamento para evitar novas mortes. A Europa, de acordo com constatação da Organização Mundial de Saúde (OMS), voltou a ser um dos epicentros da Covid-19 em razão dos próprios números.
DOS 445 MIL CASOS CONFIRMADOS
Em 24 horas pela agência, na segunda-feira, metade estava no continente. “Os próximos meses vão ser muito difíceis, e alguns países estão em um caminho perigoso”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Na França, o presidente Emmanuel Macron decretou lockdown em todo o país, por entender ser a única forma de conter a segunda onda da pandemia, que se acentua com a chegada do inverno. A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, deve fazer o mesmo, embora parcialmente.
O BRASIL
Ainda está na primeira etapa e tem números graves. De acordo com o Boletim Epidemiológico da ultima sexta feira antes do feriado mais de 159 mil pessoas morreram, fazendo do país o segundo em todo o mundo em que o coronavírus mais mata. Estes dados são relevantes para a discussão do próximo passo. O país está com números em queda, mas isso não significa o fim da pandemia.
A EUROPA
Depois do período crítico do primeiro semestre do ano, registrou um ciclo positivo e retomou sua normalidade, como se nada tivesse acontecido. No verão, a mobilidade urbana se acentuou, especialmente em direção aos balneários. E, nestes, o uso da máscara foi plenamente ignorado, a despeito de se tratar do chamado primeiro mundo. A regressão é fruto dessa leniência, que não pode ser imputada única e exclusivamente à população. As próprias autoridades sanitárias ignoraram a possibilidade de um novo surto que ora se consolida.
CHAPECÓ
Em reunião realizada semana passada, prefeito e toda a comissão de resposta e combate ao Coronavirus, anunciaram novas restrições após a região voltar ao nível grave. Em Setembro das 40 vagas de UTI 34 foram internadas e hoje voltou a estar próximo de acontecer novamente. Os integrantes através das manifestações demonstraram toda a preocupação com o aumento dos índices e a ocupação hospitalar, principalmente dos leitos de UTI que hoje atendem Chapecó e toda região. “Neste momento a nossa principal atitude é apelar para a conscientização das pessoas”, destacou o Prefeito Luciano Buligon.
OS REPRESENTANTES DAS FORÇAS DE SEGURANÇA
(Guarda Municipal e Polícias Civil e Militar) também enfatizaram a falta de engajamento de muitas pessoas e um maior respeito às normas sanitárias vigentes. Isso por consequência gera dificuldade na fiscalização. As ações são permanentes e contam com o auxílio da Vigilância Sanitária desde os primeiros meses do ano.
DIANTE DESSE CENÁRIO
É necessário considerar que prevenir é melhor do que remediar. As flexibilizações devem continuar, mas o cuidado tem que ser uma máxima de longo prazo, até mesmo no ciclo de vacinação. A imunização em massa ainda é um projeto distante, pois ainda será necessário avaliar a eficiência das vacinas. Os resultados são positivos e causam otimismo, mas ainda não se sabe quando e como a população será atendida. Até lá, todo cuidado é pouco.
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