OS BRASILEIROS SÃO FORTES, MAS O BRASIL É FRÁGIL
Como conviver com tantos males no país? Conformar-se ou protestar? A jornalista Rachel Sheherazade acredita que vale a pena insistir por um Brasil melhor e mais justo para todos. Por conta disso, ela analisa, reflete, comenta e escreve. Com esta perspectiva, Rachel compreendeu que os conceitos jamais podem ser gravados em pedra e repensou alguns de seus ideais. A partir dessa nova concepção, a jornalista sentiu a necessidade de revisitar o primeiro livro publicado.
O BRASIL AINDA TEM CURA
Chega em 2022 diante de um cenário de mudanças na política nacional. A obra é mais do que uma atualização de O Brasil Tem Cura, lançado em 2015. Trata-se de uma profunda reflexão sobre os problemas que cercam a política no país. Rachel Sheherazade não apenas aponta essas adversidades, mas sugere soluções e busca conscientizar toda a população que cada cidadão é corresponsável pelo estado atual das coisas e pelos rumos da nação brasileira.
APÓS SETE ANOS DA PRIMEIRA OBRA
Os assuntos abordados são muito mais atuais e urgentes. Temas como intolerância religiosa, valores culturais enraizados – como o “jeitinho brasileiro” –, questões que acometem ricos e pobres, novos insights sobre a política de cotas para estudantes e atualizações sobre os capítulos da história do Brasil até antes das eleições de 2022.
REMÉDIO PROPOSTO É A MUDANÇA
Uma revisão de ideias que inspirem novos agentes de transformação. “Eu não me envergonho de repensar! Já sofri inúmeras críticas por ter aderido a novas ideias, como se mudar de opinião fosse algum crime inescusável, como se ter uma nova visão dos fatos não fosse permitido aos pensantes, como se pensar diferente fosse um pecado sem perdão”, comenta Sheherazade na apresentação da obra.
QUANDO PENSAMOS EM IDENTIDADE NACIONAL
Logo nos vêm à mente elementos como o futebol e o carnaval. Na área dos valores, porém, o que automaticamente nos ocorre é o famigerado “jeitinho brasileiro”. A expressão remete à prática comum da desonestidade, suavizada por um eufemismo diminutivo e até carinhoso. O “jeitinho brasileiro” nada mais é do que a quebra das regras sociais, o atropelo das leis e a tolerância com a corrupção — desde que ela nos favoreça ou aos nossos.
NESTA NARRATIVA
A escritora ainda se apoia em filósofos como Zygmunt Bauman, para trazer conceitos sociais da Modernidade Líquida, e em Friedrich Nietzsche, com o entendimento sobre espírito livre e estar em constante questionamento. Com esses pensamentos, Rachel Sheherazade mostra compreender que história do país ainda está sendo escrita. Sendo assim, as opiniões que levanta são sinceras e contundentes, mas nunca definitivas. Vale a pena ler.
SUSTENTABILIDADE NAS COOPERATIVAS
Sustentabilidade é uma construção conjunta. Este foi o conceito definido por Cinthya Mônica da Silva Zanuzzi e Elizabete Catapan em palestra com o tema Sustentabilidade - O que é como aplicar nas cooperativas, realizada pelo SESCOOP/SC. Este é um conceito, que se alinha, perfeitamente, com os princípios do cooperativismo e seus valores. Ações ordenadas, visão global e mudanças de pensamentos são fundamentais para a gestão de sustentabilidade, que se conecta em diferentes pontos de aplicações dentro de uma organização.
ANTES, SE TINHA MAIS TEMPO
E o modelo baseava-se na produção, não se preocupando com a gestão. Hoje, este tempo ficou mais curto, necessitando a utilização de metodologias ágeis na gestão dos processos. Sobre cooperativismo e sustentabilidade, o líder tem um papel importante na gestão das ações da empresa. As lideranças sofrem constante mudanças dentro das empresas. Por isso, é um processo transicional entre o líder e seus seguidores, um sistema de troca.
AS DEFINIÇÕES
Vão muito além do equilíbrio ambiental, econômico, político, social e cultural. Planejamento, responsabilidade, desenvolvimento, comprometimento, futuro e sobrevivência foram alguns dos elementos sugeridos para compor o modelo de sustentabilidade que traz o contexto para tudo. Um comparativo da Agenda 2030, acordo global com 17 objetivos do desenvolvimento sustentável com os princípios do cooperativismo, se apresentam como oportunidade e ferramenta de planejamento para as cooperativas, auxiliando-as no desenvolvimento sustentável. Não é mais como, mas, quando aplicar as ações de sustentabilidade. (Sescoop).