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Atraso que atrapalha

O Censo Demográfico de 2022 deverá passar por novo adiamento

Por: Redação
08/12/2022 às 10h21
Atraso que atrapalha

 

O Censo Demográfico de 2022 deverá passar por novo adiamento, uma vez que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela coleta de dados, prorrogou novamente a as pesquisas de campo até o fim de janeiro do ano que vem. Em princípio, o levantamento, iniciado em agosto, deveria terminar até o fim de outubro. A despeito de ter flexibilizado as regras de contratação e melhorado a remuneração dos recenseadores, ainda há problemas no preenchimento de vagas.

AINDA DE ACORDO COM O IBGE

Até o dia 5 deste mês, foram recenseadas 168.018.345 de pessoas em 59.192.875 domicílios no país, o equivalente a 78,73% da população brasileira. O atraso nas pesquisas não ocorrerá necessariamente em todos o país, mas algumas regiões, segundo o diretor de pesquisa do Instituto, Cimar Azevedo, terão seus números definidos somente no ano que vem.

O ATRASO NÃO DECORRE

Apenas por conta do número de recenseadores. Uma expressiva parcela da população reluta em recebe-los por razões diversas, que vão desde o medo de abrir suas residências até o viés ideológico de não levar em conta repassar informações para o Estado.

O IBGE DEVE INSISTIR

No levantamento e o Governo, mesmo no final da legislatura, deveria elaborar campanhas de mobilização, por ser o Censo uma importante ferramenta de políticas públicas e vetor para repasses aos municípios de recursos dos estados e União. O atraso, de imediato, implicará num detalhe preocupante: os dados sobre a população de estados e municípios que serão entregues ao Tribunal de Contas da União em 26 de dezembro ainda precisarão ser completados.

AS TRANSFERÊNCIAS

Do Fundo de Participação Municipal (FMP) – uma das principais fontes de receita da maioria dos municípios – são feitos com base na população. A última pesquisa ocorreu em 2010 e o que hoje é visto são meras estimativas. Com isso, as prefeituras perdem recursos que poderiam ser aplicados em favor dessa mesma população.

ADEMAIS

O país precisa conhecer o seu povo, o que só é possível com o Censo, pois ele não se esgota na contagem de habitantes. Os recenseadores levantam o perfil sócio econômico que será estratégico para o estabelecimento das políticas públicas. É pelos dados da população que se conhece o tamanho da desigualdade e do perfil de consumo. O atraso compromete ações imediatas, sobretudo num momento em que o país passa pela mudança de administração. A gestão a ser inaugurada em 1º de janeiro terá dados defasados, o que pode implicar em distorções nas suas próprias ações.

FUTURO SECRETÁRIO DE AGRICULTURA

O recém indicado pelo governador eleito, Jorginho Mello (PL), para assumir a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, o ex-deputado federal Valdir Colatto, esteve em visita na sede da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC). Na ocasião, foi recebido pelo presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin.

NA PAUTA

Colatto apresentou o que pretende fazer enquanto estiver no comando da pasta a partir de 2023. Além disso, recebeu o pedido de apoio por parte de Suzin para atuação em prol do desenvolvimento do sistema cooperativista catarinense. O presidente da entidade representativa das cooperativas ainda se colocou à disposição para apoiar o novo secretário a fim de que desempenhe um bom trabalho à frente da Secretaria.

VALDIR COLATTO

É técnico agropecuário e engenheiro agrônomo. Foi deputado federal por sete mandatos e soma 20 anos de trajetória política. O anúncio do nome de Colatto para assumir a Secretaria de Agricultura foi realizado na última segunda-feira (5).

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