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Brusque foi ao limite, mas não passou pelo batalhão bem montado da Chape

Vice-campeonato catarinense não diminui em nada o rendimento do time na temporada

Por: Redação
13/09/2020 às 20h55
Brusque foi ao limite, mas não passou pelo batalhão bem montado da Chape

A Chapecoense conquistou com méritos o Campeonato Catarinense baseada em sua organização. Umberto Louzer pegou um rascunho de time, acabou beneficiado pela paralisação para fazer uma pré-temporada, arrumou a casa e não só ganhou o catarinense bem como lidera a Série B por aproveitamento. É uma fase muito boa que vive o Verdão do Oeste, principalmente em sua defesa, e o Brusque não teve a condição de passar por ela.

E foi nisso aí que o Brusque teve testado pela primeira vez o seu limite. Sem Edu em campo, o time não tem, entre os inscritos no Estadual, um substituto. Nem Fabinho, nem Johnny, muito menos Dandan, Baianinho e Ronan. Foi um festival de bolas aéreas que eram tiradas sucessivamente pela defesa da Chape, que montou um time alto para segurar as tentativas do Brusque, que como não conseguia ir por terra, tentava por cima. Aí tinham duas torres protegendo João Ricardo, que fez uma defesa difícil em todo o jogo.

A decisão do Estadual, assim como toda final, deixa recados. A Chapecoense leva pro resto da temporada uma aprovação em um mata-mata. Soube se moldar ao adversário em jogo decisivo e isso traz muito mais confiança a todo um conjunto. Leve-se ainda em consideração que tem mais jogadores chegando para a Série B, credenciando definitivamente o time para o acesso.

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Já o Brusque teve demonstrado que o seu time tem um teto. Por mais que o time acumule vitórias contra times de Série A e B, existe um limite em seu plantel. Na Série C, o time é o melhor do seu grupo e tem tudo para se classificar com tranquilidade. Se for encarar uma maratona de 38 rodadas numa Série B, esbarra na falta de reposição de qualidade no banco: não tem como substituir um atacante em ótima fase como Edu com Dandan, Ronan e Baianinho. Aliás, a diretoria poderia pensar em repassá-los a um outro clube para reforçar o elenco com mais um meia, por exemplo.

De toda forma, o vice-campeonato do Bruscão em nada diminui a trajetória brilhante do time nesse pouco mais de um ano. Mas há de se reconhecer que o adversário foi melhor contra um time desfalcado do seu artilheiro. O time, com os reforços que já estão aí, continua sendo uma força da Série C. Mas ao pegar o time de melhor aproveitamento da Série B, a diferença apareceu. Sem problema nenhum. Vida que segue.

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