O Hospital Municipal Imaculada Conceição, de Nova Trento, é mais um a receber leitos de UTI para o tratamento de pacientes com a Covid-19 em Santa Catarina. A ativação dos 10 primeiros leitos de terapia intensiva da unidade ocorreu na manhã desta quarta-feira, 19, com a presença do governador Carlos Moisés em ato realizado no hospital.
O governador destacou a união de forças entre o Governo Federal, estadual e o município, que garantiu a ativação com agilidade. Carlos Moisés reforçou a importância de ter uma rede de saúde preparada para atender todos pacientes que precisarem da terapia intensiva na luta contra o coronavírus. Essa foi uma das primeiras estratégias de enfrentamento à pandemia adotadas pelo Governo do Estado, junto com o decreto que suspendeu atividades não essenciais, de maneira pioneira no país, ainda no mês de março.
“Isso foi determinante para que os resultados da luta contra o coronavírus fossem melhores aqui em Santa Catarina”, ressaltou. Entre os resultados, o governador citou o fato de nenhuma morte por Covid-19 ter sido provocada por falta de leitos de UTI em SC e o estado apresentar uma das menores taxas de mortalidade pela doença do país.
Desde o início da pandemia, o Governo do Estado já ampliou em 85% o número de leitos de terapia intensiva disponíveis para atender pacientes com a Covid-19 em hospitais catarinenses.
O governador também informou que a curva de evolução do novo coronavírus começa a dar sinais de estabilidade no estado e reforçou que a participação responsável de cada cidadão continua sendo essencial para superar este desafio. “Nós agimos de maneira correta e, neste momento, precisamos manter todos os cuidados para que ao final de tudo isso tenhamos o melhor resultado como gestores e como cidadãos. O empenho e o trabalho continuam, com foco na preservação da vida de todos”, enfatizou.
De acordo com o adjunto da secretaria de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto, depois das etapas de decisões centrais e regionalizadas, a estratégia atualmente envolve principalmente o engajamento social. “Se não houver uma conscientização profunda de comportamento não há legislação que controle a doença. Não podemos descuidar de todos os protocolos que ajudam a conter o avanço do contágio”, observou.