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Erros e acertos

Desencontros marcam o enfrentamento ao novo coronavírus

Por: Redação
30/06/2020 às 07h00
Erros e acertos

“A cooperação é a convicção plena de que ninguém pode chegar à meta se não chegarem todos”. (Virginia Burden).

ERROS E ACERTOS                                                                                 

O enfrentamento ao coronavírus tem sido marcado por decisões desencontradas, fruto, em parte, de uma coordenação, mas população também precisa fazer a sua parte. Aumentar o número de testes da população é fundamental para a definição de estratégias de enfrentamento à Covid. A partir dos dados, colhidos será possível verificar o grau de contaminação, pois os pacientes serão chamados a apontar o seu entorno, isto é, pessoas com as quais têm proximidade, para também serem avaliadas.

 

PAÍSES COMO A COREIA E A ALEMANHA
Saíram na frente por conta de ações estratégicas que tomaram tão logo as primeiras contaminações foram verificadas. Sem as dificuldades financeiras de vários outros países, aplicaram testes em massa, o que aqui só será possível com a participação da iniciativa privada. O Governo já apontou não ter recurso e a falta de coordenação entre as instâncias só agrava a situação.

 

TODO ESSE TRABALHO
No entanto, só terá eficácia se a população fizer a sua parte. Quem puder ficar em casa deve fazê-lo. Quebrar esse ciclo por mero tédio é um contrassenso, o que não pode, porém, ser cobrado daqueles que necessariamente têm que ir às ruas, não só por conta de seu trabalho, mas em função de atividades essenciais. Muitas situações não teriam ocorrido se houvesse um mínimo de conscientização.

 

PARTE DESSE PROCESSO
É fruto da inação das próprias autoridades que andaram batendo cabeça por conta do desconhecimento de como enfrentar o vírus e por razões meramente políticas, deixando o interesse coletivo em segundo plano. Na primeira hipótese, há justificativas, pois ainda não se conhece completamente o perfil do novo coronavírus. Muitas perguntas ainda carecem de respostas, e só o tempo e as pesquisas poderão dar. Daí, decisões desencontradas que são implementadas à base de acertos e erros.

 

O PROBLEMA PRINCIPAL
É quando as decisões são tomadas por mera picuinha política, na qual as partes estão mais voltadas para o próprio umbigo do que para a população. Há, é fato, questões ideológicas que até fazem parte do jogo por questões de pontos de vista, mas, quando o impasse tem mero interesse eleitoral, não há justificativa que o sustente.

 

O PICO DA PANDEMIA
De acordo com os cientistas, ainda não aconteceu, devendo ocorrer até meados do mês que vem. Até lá, a ação mútua da ciência e da economia será o vetor a ser seguido, sobretudo se ambas estiverem consensualmente certas do que seja melhor para o coletivo.

 

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