O Núcleo de Empresários de Botuverá, da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr), comemora o compromisso firmado em audiência na Casa Civil, em Florianópolis, na última terça-feira, 24 de maio, no qual o Governo do Estado de Santa Catarina e a Celesc confirmaram o compromisso de construir uma Subestação no município. Participaram do encontro o coordenador do Núcleo, Edson Rubem Muller, e o empresário também integrante, Eduardo Barni, o prefeito, Alcir Merízio, o deputado estadual, Jerry Comper, o coordenador da Central de Atendimento aos Municípios (CAM) da Casa Civil, Gabriel Arthur Loeff e o assessor e coordenador-geral da Celesc, Manoel Arisoli.
“Durante o encontro, o assessor direto da presidência da Celesc, nos garantiu que, por determinação do presidente da autarquia, Cleicio Poleto Martins, e do governador Carlos Moisés, uma Subestação será instalada em Botuverá. A obra está orçada em aproximadamente R$ 36 milhões”, comemora o coordenador do Núcleo, Edson Rubem Muller, o Pipoca.
Segundo ele, a medida é fundamental para o desenvolvimento econômico de Botuverá. Por isso, a primeira audiência que tratou do assunto foi em 20 de agosto de 2020, em Florianópolis. A comitiva com lideranças políticas e empresariais voltou à capital do Estado no ano seguinte (27 de julho de 2021), comprovando que não havia energia suficiente para atender a demanda industrial da cidade. Diante disso, o presidente da Celesc esteve em Botuverá no dia 27 de agosto de 2021, quando participou de uma audiência na Câmara de Vereadores e definiu, junto à sua equipe técnica, a instalação de uma Subestação no local.
“O que acelerou esta conquista foi um ofício, redigido por nosso Núcleo e entregue pelo vice-presidente da ACIBr, Marlon Sávio Sassi, nas mãos do governador, quando Carlos Moisés visitou a cidade para anunciar o lançamento do edital da Barragem de Botuverá, em março deste ano. Além disso, contamos com o empenho do deputado estadual, Jerry Comper, responsável pelo agendamento destas audiências”, afirma Pipoca.
Encaminhamentos
O presidente do Núcleo de Empresários de Botuverá enfatiza que agora são necessários alguns encaminhamentos, como a doação de um terreno, feito pela Prefeitura, à Celesc.
Superadas todas as burocracias e licenças necessárias, o prazo de construção da Subestação será de 36 meses. Com isso, a energia de Botuverá deixará de ser vinculada à Subestação do bairro Rio Branco (BR12), em Brusque. Hoje, a cidade já consome 26.000 kwa por mês e a previsão é que a Subestação em Botuverá produza 36.000 kwa, trazendo independência e qualidade.
“Finalmente teremos um serviço adequado e de qualidade. Botuverá sofre com a oscilação de energia, que causa prejuízos ao município. Temos, na cidade, muitas indústrias de fiação e duas grandes mineradoras. A energia é o pulmão que precisamos para o desenvolvimento”, ressalta Pipoca, enaltecendo a parceria pública e privada envolvida nesta conquista.
Melhorias na rede
Enquanto a obra não chega, foi anunciada pelo Governo do Estado e pela Celesc, mais uma melhoria na rede, que inicia em julho e deve ser concluída em novembro deste ano. A expectativa é que o projeto traga um incremento de mais 6.000 kwa em demanda, para suprir e atender as necessidades emergenciais das indústrias.
Presente na reunião, o prefeito de Botuverá, Alcir Merízio, reforçou o compromisso do Executivo em adiantar a obra. “Os representantes do Governo do Estado e da Celesc nos garantiram que vai ser construída a tão esperada Subestação de Botuverá. Já estou em contato com o coordenador regional da autarquia para a escolha de um terreno apropriado para esta instalação. Quero parabenizar o Núcleo de Empresários pelo envolvimento em mais esta conquista”, enaltece Merízio.
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