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Rodrigo Santos: estreia com desfalques e falta de ritmo

Com pouco tempo de treinamento, somado com falta de jogadores importantes, empate em Concórdia até foi bom

Por: Redação
22/01/2022 às 23h31
Rodrigo Santos: estreia com desfalques e falta de ritmo

Pela primeira vez em sua história, o Brusque não teve uma pré-temporada decente antes da estreia do Estadual. O clube viveu o que muitos dos seus adversários tiveram em anos anteriores, que é a falta de tempo por causa do calendário do ano anterior. O jogo contra o Concórdia teve muito disso. O time estava "travado", ainda sofrendo na parte física, e ainda por cima desfalcado. O empate foi de bom tamanho. Sinceramente, nem esperava vitória contra um time que tava treinando há bem mais tempo, apesar de ter ficado meio decepcionado com a falta de poder ofensivo do time de Itamar Schulle.

O time titular pensado por Waguinho Dias teria Alex Sandro, que foi sacado da lista de relacionados depois de aparecer no treino com febre. Fernandinho seria a segunda opção, mas ele e Luiz Antonio não entraram no BID e não podiam jogar. Diego Jardel e Guilherme nem viajaram. Não tinha muita coisa o que fazer, se não usar um Alex Ruan sem ritmo de jogo.

O primeiro tempo foi bem ruim, com o Concórdia mais pensando em marcar do que criar. No segundo tempo, Waguinho viu que o bicho nem era tão feio assim e resolveu subir a marcação. Numa situação dessas, Rodolfo teve a chance de maior perigo. Se o elenco tivesse inteiro a disposição, talvez a vitória viesse. Mas o time lento e opções no banco que não acrescentaram muito (Pedoca, Diego e Jonatha) pouco fizeram para mudar o cenário. No fim, o CAC ainda teve a melhor chance, num chute de fora da área que explodiu na trave.

O ponto conquistado no Oeste foi bom, e o foco agora é o jogo contra o Camboriú na quinta, onde possivelmente esses jogadores que estavam de fora fiquem a disposição. Aí terei uma visão melhor da proposta tática do Brusque para o Estadual, sem a presença de um centroavante de força como Edu era no ano passado. Faltou poder ofensivo, mas quem chegou pra dar esse diferencial não estava em campo. Faz parte do processo. Não dá pra pedir um time jogando por música tão desfalcado e com duas semanas de treino. Seguimos.

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