Mesmo arrebentado com tantos desfalques, era de se esperar de que o time do Brusque faria um jogo aquém do esperado contra o bom CRB. Mas nem o time da casa esperava um jogo tão fácil: fez um gol Olímpico logo no começo, contou com a ajuda de Claudinho no segundo, e no terceiro, Garcez estava marcando o adversário, quando o time tinha três zagueiros em campo. Deu tudo absurdamente errado.
O técnico Jerson Testoni tentou uma opção com uma linha de três zagueiros que não funcionou. Era uma opção, diante de uma realidade onde os quatro laterais direitos estavam no DM mais Airton e Zé Mateus suspensos, e sem a tão sonhada divisão de base que poderia fazer com que o clube tivesse algumas opções para compor o elenco.. Não deu nem tempo para que o Brusque se situasse em campo para tentar alguma coisa, e o placar já estava aberto. Embora seja um “jogo pra esquecer”, podemos pontuar algumas situações, como a do goleiro Zé Carlos, que falhou contra o Cruzeiro e voltou a falhar no primeiro gol do CRB. Por muito menos Jefferson Paulino perdeu a titularidade.
A situação do time ainda é cômoda na tabela de classificação: Faltam 21 jogos, e o time precisa vencer sete, um terço deles, para se garantir na Série B do ano que vem. O adversário de domingo é o time perigoso do Operário, que arrancou muito bem no campeonato, mas caiu de rendimento. Contando com os retornos de Aírton e Zé Mateus, mas sem Ianson e Bruno Alves, o time terá uma condição de ser mais organizado. Assim esperamos. O jogo de ontem foi um filme de terror.